Oi, tudo bem? Se você já passou um tempo rolando o feed do X, do Instagram ou do Facebook ultimamente, talvez tenha sentido algo estranho. Sabe aquela vibe de que as coisas não parecem mais tão… reais? Pois é, eu também já senti isso, e aparentemente não estamos sozinhos. Existe uma teoria por aí, chamada “Dead Internet Theory” – a teoria da internet morta – que jura de pés juntos que a web como a gente conhecia morreu lá por volta de 2016 ou 2017. E não, não é que os servidores desligaram. É que, segundo essa ideia, quase tudo que a gente vê online hoje é falso, criado por bots, inteligência artificial e algoritmos, enquanto os humanos de verdade viraram figurantes nessa história. Quer saber mais? Pega um café, senta aí comigo, que eu te conto o que descobri sobre essa teoria maluca – e por que ela tá me deixando com um pé atrás.
De Onde Isso Surgiu?
Tudo começou em lugares meio obscuros da internet, daqueles que a gente nem sempre frequenta. Em 2021, um cara chamado IlluminatiPirate – sim, esse é o nick dele – postou um tópico gigante no fórum Agora Road’s Macintosh Cafe. Era um texto longo, quase um manifesto, chamado “Dead Internet Theory: Most of the Internet is Fake”. Ele dizia que a internet tinha virado um playground de bots e que a gente, os humanos, tava só assistindo do banco de reserva. Antes disso, já rolavam conversas assim no 4Chan, aquele canto caótico da web onde as ideias mais bizarras ganham vida. Mas foi o post do IlluminatiPirate que botou lenha na fogueira e fez a teoria explodir.
O que ele dizia, basicamente, é que depois de 2016 ou 2017, a internet mudou. Antes, era um lugar bagunçado, cheio de blogs pessoais, fóruns como o Orkut e vídeos amadores no YouTube. Hoje, parece que tudo é muito polido, muito perfeito – ou, às vezes, esquisito demais pra ser verdade. E aí entra a suspeita: será que a maioria do que tá rolando é criado por máquinas, não por pessoas?
Por Que Isso Faz Sentido?
Olha, eu não vou te dizer que engoli essa teoria inteira logo de cara, mas tem umas coisas que me fizeram coçar a cabeça. Por exemplo, tu já viu aqueles posts no Facebook que não fazem o menor sentido? Tipo, uma foto de um “Shrimp Jesus” – um camarão com cara de santo – com milhares de curtidas e comentários tipo “amém” ou “lindo demais”? Eu vi um desses outro dia e pensei: “Quem tá postando isso? E quem tá curtindo?”. A teoria diz que isso é obra de bots ou IAs, gerando conteúdo nonsense só pra atrair cliques e manter a gente rolando o feed.
E tem dados que meio que respaldam essa paranoia. A Imperva, uma empresa de cibersegurança, soltou um relatório em 2023 dizendo que 49,6% do tráfego da internet vinha de bots. Quase metade! Isso inclui aqueles robozinhos que rastreiam sites pro Google, mas também os maliciosos, que tentam invadir contas ou inflar números de views. Em 2025, com IA como o ChatGPT e geradores de imagens tipo MidJourney bombando, dá pra imaginar que esse número só cresceu. Será que metade do que eu vejo no Instagram é só um algoritmo conversando consigo mesmo? É de arrepiar.

Os “Culpados” Segundo a Teoria
A galera que acredita nisso aponta o dedo pra alguns suspeitos. Primeiro, as big techs – Google, Meta, Twitter (ou X, como quiser chamar). Elas controlam o que a gente vê com algoritmos que decidem tudo: qual post sobe, qual vídeo viraliza. A teoria diz que essas empresas deixaram os bots correrem soltos pra inflar engajamento e lucrar com anúncios. Afinal, um bot não reclama de propaganda, né?
Tem também quem ache que governos estão metidos nisso. Imagina: bots espalhando notícias falsas ou criando perfis pra influenciar eleições. Não é novidade que isso já rolou – lembra do escândalo da Cambridge Analytica em 2018? Mas a teoria vai além e diz que agora é em escala industrial, com IA escrevendo posts e até respondendo comentários pra moldar o que a gente pensa.
E, por fim, tem os spammers. Esses são os mais óbvios: criam contas falsas pra vender produtos duvidosos ou só pra bagunçar mesmo. Eu já recebi mensagem de um perfil estranho me oferecendo “criptomoedas milagrosas”. Será que era um bot? Provavelmente.
Um Exemplo Que Me Fez Pensar
Teve um caso que me marcou enquanto eu pesquisava isso. Em 2024, um perfil no X chamado @RandomUserXYZ postou uma thread gigante sobre um suposto vazamento de dados que nunca aconteceu. O texto era perfeito, cheio de detalhes técnicos, mas ninguém achou prova nenhuma. A thread explodiu, com 50 mil curtidas e respostas tipo “Isso é sério mesmo?” ou “Denunciem!”. Depois, descobriram que o perfil era novo, sem histórico, e sumiu dias depois. Um bot? Uma IA testando alcance? Ou só um troll bem criativo? Eu não sei, mas fiquei com a pulga atrás da orelha.
Outro exemplo esquisito: no Reddit, no subreddit r/OutOfTheLoop, alguém perguntou em 2023 sobre uns vídeos virais de gatos falantes. Os clipes eram realistas demais, com vozes que pareciam humanas, mas ninguém achava os donos originais. A resposta mais votada? “Provavelmente IA gerada pra cliques”. Isso me fez lembrar da teoria – será que até os memes de gatinho tão virando artificiais?

Mas Será Que É Tudo Mentira?
Eu confesso que, no começo, achei que era só mais uma conspiração maluca da internet. Afinal, eu posto coisas, você lê, meus amigos comentam – isso é real, né? Mas aí comecei a reparar em uns padrões. Por exemplo, no X, às vezes vejo respostas idênticas em posts diferentes, tipo copy-paste de robô. E no YouTube, os comentários tão cheios de spam que eu mal acho uma opinião de verdade.
Por outro lado, não dá pra dizer que a internet “morreu”. Eu ainda rio de memes no Instagram, discuto política com amigos no WhatsApp e leio blogs como o meu. Isso é humano, não é? Um cara chamado Tom Montalk, que escreve sobre teorias alternativas, disse numa entrevista em 2022 que a teoria exagera: “A internet não tá morta, tá só diferente. Os bots amplificam, mas os humanos ainda criam o que importa”. Faz sentido pra mim. Talvez a internet não tenha morrido – talvez ela só tenha virado um espelho torto, refletindo mais máquinas que gente.
Por Que Eu Sinto Que Algo Tá Errado?
Mesmo assim, tem uma coisa que me incomoda. A internet de 2025 não tem mais aquela energia caótica dos anos 2000, sabe? Eu lembro de entrar no MSN, trocar ideia em chats aleatórios, fuçar sites amadores cheios de GIFs piscando. Hoje, tudo parece… ensaiado. O Instagram me joga vídeos perfeitos, o X me mostra posts “tendência” que eu nem pedi pra ver. É como se eu não tivesse mais controle – os algoritmos é que mandam. E a teoria da internet morta pega esse sentimento e diz: “Tá vendo? Não é só impressão, é tudo falso mesmo”.
O Que Isso Significa Pra Gente?
Então, onde a gente fica nisso tudo? Eu não tenho prova concreta pra dizer que a teoria tá 100% certa ou errada. Mas ela me fez pensar: quanto do que eu vejo é real? Será que aquele perfil engraçado que eu sigo é uma pessoa ou uma IA treinada pra me fazer rir? E, mais importante, o que eu posso fazer pra não me perder nesse mar de bots?
Minha dica é simples: volta pro básico. Conversa com gente de verdade – seja online ou fora da tela. Cria teu próprio conteúdo, como eu tô fazendo aqui contigo. E, se puder, desconfia um pouco do que parece perfeito demais. Talvez a internet não esteja morta, mas ela tá mudada – e cabe a nós, os humanos, manter ela viva.
O que você acha disso tudo? Já sentiu essa vibe estranha na web? Me conta aqui nos comentários se você preferir. Só toma cuidado pra não ser um bot me respondendo, hein!